Plágio

Hoje li trechos de um texto que eu escrevi e a pessoa não citou a fonte.  Assinou como autora e  intitulou-se “historiadora”.  Causou-me indignação, pois a verdadeira historiadora é quem faz a pesquisa e não ignora as fontes, ela, neste caso é uma falsa historiadora. E, o pior disso tudo, é que a fulana é professora. 

Gostava da voz de Amy, das músicas,  mas não das letras que compunha. Nelas, derramava a verdadeira tragédia que vivia. A cada dia morria um pouco.

Dona de um talento singular, infelizmente interrompido pelas escolhas que fez.

Não quero julgá-la, espero que sua legião de fãs, especialmente os adolescentes, não queiram seguir a vida adoidada e drogada que teve. 

Desejo que ela encontre a PAZ e a LUZ.

          "A afirmação "a vida é uma obra de arte" não é um postulado ou advertência (do tipo "tente tornar sua vida bela, harmoniosa, sensata e cheia de significado - tal como os pintores tentam fazer sua pinturas, ou os músicos suas composições"), mas uma declaração de um fato. A vida não pode deixar de ser uma obra de arte se é uma vida humana - a vida de um ser dotado de vontade e de liberdade de escolha. Vontade e escolha deixam suas  marcas  na forma da vida ..."  (Zygmunt Bauman, p.72).

        Dia de chuva. Muita chuva.  Entre tantas reclamações ouvidas  sobre a chuva que não parava, vou homenagear este dia. Ele foi especial. No final da tarde encontrei uma pessoa querida que havia ido morar em outra cidade e não a via há mais de três anos.  E digo que não foi  por acaso.  Saí de um evento  e fui em direção ao estacionamento;  a certa altura do caminho  decidi ir por outra rua. Na esquina, nos encontramos. E o papo correu solto sob a chuva, ou melhor, sob os guarda-chuvas.

   Tal qual adolescente, registro a emoção do momento. Para auxiliar-me, chamo Drummond e um fragmento de "Passagem da Noite":

"Clara manhã,

obrigado!

O essencial é viver!"