Vou contar algo
que me deixou muito feliz.
Com a cumplicidade de meu marido,
motivamos nosso filho para ler,
desde quando ele era bebê.
Contávamos histórias,
cantávamos histórias,
inventávamos histórias.
Uma vez ao mês
ele recebia duas mesadas:
uma era para comprar um livro
ou revista;
a outra, era decisão dele o que fazer.
A quantia que ele recebia
não era muito,
estava de acordo com o que
o orçamento permitia.
Mas foi o suficiente
para ajudar a formar um leitor,
juntamente com a motivação
à leitura que a escola
onde ele estudou primava.
Certa data, ele estava de aniversário.
Combinamos que escolheria
o presente e nos enviaria o valor.
Ele escolheu a compra de
dois livros virtuais internacionais
e um físico, nacional.
Farão parte do acervo particular
de um adulto leitor.
Acho que fizemos bem
uma das tarefas de mãe e pai:
motivar, primar
por um ambiente
que estimule à leitura
e não esperar que somente
a escola faça isso.
Enviado por Maria Inez Flores Pedroso em 01/06/2025